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Cartórios de Paripe e Periperi estão em situação caótica

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Cartórios de Paripe e Periperi estão em situação caótica
Foto: Sinpojud

Na manhã desta segunda-feira (01), o diretor de imprensa do Sinpojud, Zenildo Castro visitou os Cartórios de Registro Civil de Paripe e de Periperi. Após denuncia de um servidor lotado num desses cartórios e que não quis se identificar com medo de represarias do Tribunal de Justiça. Chegando no local, o diretor constatou a insalubridade do local, que apresenta paredes com sérias infiltrações, que chegam a ter goteiras, correndo o risco de danificar os livros de registros. 


São armazenados em armários completamente enferrujados. Os pisos estão quebrados e ou com infiltrações subterrâneas. Os banheiros não têm ventilação, há vazamentos. O descaso é tanto que os servidores receberam do TJ um condicionador de ar novo, que se encontra encaixotado há dois anos, pois nenhum técnico foi enviado para a instalação do aparelho, mesmo já tendo sido enviado dois ofícios solicitando o serviço.


Além dos problemas na estrutura física do prédio, onde funcionam os dois cartórios, os computadores são sucateados e muito antigos. Os servidores ainda relataram que a internet é muito lenta e que na semana passada eles chegaram a ficar durante uma semana sem acesso à rede.


O diretor Zenildo Castro analisa: “o tribunal arrecada milhões com as custas cartorárias e não investe nos cartórios”. O diretor ainda declara que levará as fotos e a denuncia do servidor com a situação desses cartórios à Corregedoria Geral da Justiça nesta terça-feira (02).


A situação desses cartórios não são diferentes do sucateamento dos demais cartórios baianos, inclusive no interior da Bahia, como já foi publicado diversas vezes no site da entidade, bem como na imprensa local. 


A diretoria Executiva do Sinpojud mais uma vez chama atenção da mesa Diretoria do Tribunal, para que invistam nesses cartórios e se conscientizem que estão colocando em risco a vida dos servidores e dos cidadãos que são atendidos nessas unidades, pois pela estrutura caótica em que estão, além de problemas respiratórios e de pele, esses prédios podem vir até mesmo a desabar.