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Miscelânea: Mãe é mãe

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Feliz Dia das Mães
Foto: Reprodução

Quando se aproxima uma data festiva geralmente passamos a refletir sobre o que vem acontecendo em nossas vidas, e com o dia das mães não seria diferente, ainda mais quando nos tornamos adultos e percebemos que o que passamos em nossa infância e adolescência foi importante para o que nos transformamos agora.

 

Enquanto crianças muitas vezes nos chateávamos quando nossas mães nos diziam não, nos repreendiam ou nos davam umas palmadas. Algumas vezes chegávamos a dizer no auge da raiva infantil, que nós não as amávamos, mas bastava alguns minutos para a gente já estar dizendo: mãe, mãe, olha isso, olha aquilo, te amo... Já na adolescência deixamos nossa necessidade de liberdade falar mais alto, contrariamos, questionamos, brigamos e discordamos de quase tudo o que nossas mães diziam, mesmo sendo para o nosso bem, mesmo elas tendo razão, porque era a fase da rebeldia.

 

Porém o tempo passa, os ânimos se acalmam, a gente amadurece, constituímos família, olhamos para a nossas mães e pensamos que tudo valeu a pena. Compreendemos que aquele “não posso” que nossa mãe dizia quando a gente queria aquele brinquedo caro era para que pudéssemos valorizar o trabalho e saber administrar o nosso salário; que aquela palmadinha que ela nos dava quando a gente fazia uma birra era para evitar que nos transformássemos numa pessoa cheia de vontades, sem limites ou inescrupulosa. Se eu continuasse a listar todas as atitudes de nossas mães no passado e comparar com o nosso presente, esse texto renderia muito e faria a gente repensar tanta coisa...

 

Mas o que quero dizer é que não esperem apenas a chegada do segundo domingo de maio para agradecerem, presentearem ou valorizarem as suas mães. Agradeçam, demonstrem carinho, abracem, beijem sempre, ainda mais nos dias de hoje, nos quais saímos de casa e não sabemos se retornaremos em segurança. 

“Mãe, são três letras apenas. As desse nome bendito também o Céu tem três letras e nelas cabem o infinito." (Mário Quintana)