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Trabalhadores do Subúrbio Ferroviário temem impactos do modal VLT

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Trabalhadores do Subúrbio Ferroviário temem impactos do modal VLT
Foto: Reprodução

Os impactos da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Subúrbio Ferroviário foram debatidos na tarde desta terça-feira, 22, no Centro de Cultura da Câmara de Salvador, numa iniciativa da Ouvidoria da Casa. O encontro foi pedido por pescadores e rodoviários da região, preocupados com a possibilidade da perda de empregos e da dificuldade de acesso às praias.


Segundo o ouvidor-geral, vereador Henrique Carballal (PV), o VLT deve ser amplamente debatido: “Ele poderá impedir o acesso das pessoas a praia. E os trabalhadores do transporte público também estão ameaçados, porque para cada ônibus retirado de circulação por causa do novo modal cinco rodoviários perderão seus postos de trabalho”. De acordo com o parlamentar todos os órgãos do governo do Estado convidados não compareceram.


O representante da Secretaria de Mobilidade (Semob), Eduardo Paranhos, afirmou que inúmeras solicitações sobre o projeto foram feitas ao governo, mas todas estão pendentes: “Continuamos no aguardo do projeto porque temos que ficar ciente, até mesmo para saber como integrar com os ônibus. Desejamos que esses encaminhamentos sejam feitos a prefeitura”.


Para Orlando Palhinha (DEM) “o que a gente queria nessa audiência pública era a apresentação do VLT por parte do governo. Esse projeto é de interesse do povo do Subúrbio. Enquanto o governo não tiver a responsabilidade de debater o VLT, o prefeito de Salvador não vai dar a licença para que a seja iniciada”.


A mesa do evento também contou com a presença da representante do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Rita Lemos; e a promotora do Ministério Público da Bahia, Cristina Seixas. O vereador Arnando Lessa (PT) prestigiou a audiência.