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Teste do pezinho identifica precocemente doenças em recém-nascidos



Neste mês é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho (6 de junho). Segundo a Lei Federal n° 11.605/2007, o teste é obrigatório e gratuito em todo o território nacional desde 1992. Em Salvador, o serviço é oferecido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.  

A médica de saúde da família do 5º Centro de Saúde, Malu Peixoto, reforça a importância do teste para identificação precoce de doenças metabólicas, endocrinológicas e infecciosas. "Logo quando o bebê nasce, essas doenças não acabam se manifestando de imediato, ou então se manifestam sob poucos sintomas e, não realizando o teste, quando descobre, de forma mais tardia, a doença já causou danos irreversíveis", declara. 

A recomendação é que o teste seja realizado entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Durante o procedimento, bastante simples, são colhidas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido para análise laboratorial. "Este é um exame fundamental. Quanto mais cedo for detectada alguma alteração, maior será a chance de intervenção, melhorar a qualidade de vida do bebê e trazer conforto de quem o cuida. É benefício e mais saúde para a criança", reforça a médica. 

A dentista Paloma Quintas, 35 anos, conta que na primeira semana do nascimento da sua filha realizou de forma imediata o teste. "Segundo a pediatra explicou, muitas doenças podem ser detectadas através do exame, então, quanto mais cedo for feito o exame, melhor para prevenir". 

Moradora do Centro, Talita Balbina, de 23 anos, é mãe de gêmeos. Para ela, o teste do pezinho foi muito importante para poder detectar possíveis doenças na vida dos filhos. "Eles ficaram uma semana na UTI neonatal. Após a saída, foi realizado o exame. Felizmente, deu tudo certo, eles são lindos e saudáveis demais". 

Para a pedagoga Larissa Rocha, de 25 anos, o teste do pezinho é indispensável para a vida do bebê e da mãe. "O teste facilita o descobrimento de doenças de forma precoce. Caso haja alguma alteração no resultado, são tomadas as providências. Levei o meu filho para realizar ainda nos primeiros dias de vida, foi supertranquilo e hoje ele é uma criança totalmente saudável", disse. 

Pela primeira vez em 109 anos de história, a seleção brasileira masculina de futebol entrará em campo com o uniforme totalmente preto. O fato inédito ocorrerá no próximo sábado (17), em amistoso contra a Guiné, em Barcelona (Espanha). A iniciativa, anunciada nesta segunda-feira (12) pela CBF, faz parte de uma série de ações organizadas pela entidade para combater o racismo.

A decisão da CBF, de firmar posição na luta antirracismo no amistoso na Espanha, foi tomada três dias após o atacante Vinicius Júnior, do Real Madrid, ter sofrido discriminação racial no campeonato nacional da LaLiga. No último dia 21, o brasileiro foi alvo de insultos racistas - na derrota por 2 a 1 para o Valência – pela 10ª vez seguida na competição.